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Homem sobe em torre de telefonia e diz que só desce quando Temer renunciar

Pedro Nunes Bucar subiu em estrutura metálica no final da noite de quarta-feira. Polícia Militar e Corpo de Bombeiros negociam.

25/05/2017 11:27

Um homem subiu numa torre de telefonia na cidade de Floriano, a 256 km de Teresina, e ameaça se jogar em protesto ao presidente Michel Temer (PMDB), que nas últimas semanas tornou-se um dos protagonistas de um novo escândalo que surgiu a partir de denúncias feitas pelos donos do grupo JBS/Friboi, em delações premiadas ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal.

Identificado como Pedro Nunes Bucar, o manifestante está há mais de 14 horas em cima da torre, conforme informações repassadas pela Polícia Militar. Pedro diz que só vai descer da estrutura metálica quando Michel Temer renunciar.

A torre fica localizada próximo à Prefeitura de Floriano, no centro da cidade, e uma multidão acompanha a negociação da Polícia Militar e do Corpo Bombeiros com o manifestante, para que ele desça da estrutura metálica.

Segundo o sargento Aldenir, lotado no Corpo de Bombeiros de Floriano, em determinado momento Pedro Nunes chegou a ameaçar pular da torre, mas logo desistiu da ideia, permanecendo no local apenas como protesto.

Dois bombeiros subiram na estrutura e estão negociando com o manifestante para que ele desça.

O sargento Marcone, do Corpo de Bombeiros, aproveitou a oportunidade para denunciar que o Governo do Estado não realiza investimentos que possibilitem a formação de uma equipe especializada em salvamentos em altura.

"A incidência de suicídios e de tentativas de suicídios é muito grande. Mas o nosso Corpo de Bombeiros tem pouquíssimos especialistas em salvamento em altura. Tem um quartel lá em Floriano mas os bombeiros de lá não são especialistas e nem têm os equipamentos necessários. Um dos bombeiros que foi ao local da ocorrência levou equipamentos próprios. Ele também já fez cursos de salvamento em altura por conta própria, e desde ontem a equipe está no local negociando com esse homem", afirma Marcone.

 

Por: Cícero Portela
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