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Janela partidária começa na quarta; 10 deputados devem mudar de sigla

Parlamentares estaduais e federais que quiserem disputar eleições por outro partido terão até o dia 7 de abril para fazer a mudança de sigla

05/03/2018 06:41

Em ano de eleições, os prazos definidos pela Justiça Eleitoral precisam de maior atenção dos candidatos e eleitores brasileiros, principalmente por conta de algumas alterações implementadas após a Reforma Política. A sete meses do pleito, as regras começam a ficar mais rígidas. A primeira delas se refere à janela partidária.

Este ano ocorrerá a última eleição onde será permitida a coligação entre partidos e será implantada a cláusula de barreiras. Para o advogado eleitoral Carlos Yuri, as duas questões devem influenciar diretamente a janela partidária pelos próximos anos. “Não vai mais haver tanto motivo para esse troca-troca por questão de conveniência”, pontuou.

Durante os próximos 30 dias, pelo menos 10 deputados estaduais e federais do Piauí devem trocar de partidos. As mudanças fazem parte de estratégias para conseguirem ser reeleitos, mas também para manter algumas siglas ‘vivas’.


Dias: "a partir daí, a gente define o time que vamos colocar em campo" (Foto: Assis Fernandes/O Dia)

Além da janela, o prazo para filiação partidária deve movimentar as legendas até abril. O empresário João Vicente Claudino, por exemplo, que está sem partido, resolveu voltar ao cenário político este ano, mas só deve retornar ao PTB no limite do prazo estabelecido pela legislação. Ele já afirmou que assinará a ficha no dia 06 de abril, um dia antes do fim do prazo, seis meses antes do pleito.

No mesmo dia (07 de abril), encerra o prazo para desincompatibilização de cargos para quem exerce função pública. Estas datas, segundo o governador Wellington Dias (PT), são as principais para as definições das chapas que concorrerão nas eleições de outubro. “Vamos ter duas fases para saber quem se coloca como pré-candidato. A partir daí, a gente define o time que vamos colocar em campo e em qual posição”, explicou.

Por: Ithyara Borges - Jornal O Dia
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