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Janela partidária se encerra nesta sexta, 16 deputados mudam de partido no Piauí

Bolsonaro se enfraquece no Piauí, mas se fortalece no resto do Brasil

01/04/2022 12:04

A janela partidária se encerra nesta sexta (01) em todo o Brasil, no Piauí 12 deputados estaduais e quatro deputados federais mudaram de partido ao longo do período. As mudanças definem claramente as chapas proporcionais que disputaram as eleições de outubro, ao todo sete deputados deixam partidos que se alinhariam com a oposição e aderem à siglas governistas.

O Partido dos Trabalhadores de Wellington Dias foi o partido que mais recebeu parlamentares, sete deputados estaduais e um federal chegam ao partido. MDB, PSD e Progressistas foram os outros partidos que também receberam deputados estaduais e federais. Em contrapartida o PL foi a legenda que mais se enfraqueceu no Piauí, ao todo o partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, perdeu três deputados estaduais e um federal.

Abaixo veja a lista completa de todos os deputados que mudaram de partido do Piauí.

Deputados Estaduais

Gustavo Neiva – Sai do PSB para o Progressistas  
Oliveira Neto – Sai do Cidadania para o PT
Coronel Carlos Augusto – Sai do PL para o MDB
Georgiano Neto – Sai do PSD para o MDB
Firmino Paulo – Sai do Progressistas para o PT
Nerinho – Sai do PTB para o PT
Flávio Nogueira Jr – Sai do PDT para o PT
Marden Menezes – Sai do PSDB para o Progressistas
Dr. Hélio – Sai do PL para o MDB
Hélio Isaías – Progressistas para o PT
Fábio Xavier – PL para o PT
Janaínna Marques – PTB para o PT

Deputado Federal

Fábio Abreu – Sai do PL para o PSD
Flávio Nogueira – Sai do PDT para o PT
Marcos Aurélio – Sai do MDB para o PSD
Marina Santos – Sai do PL para o Republicanos

FOTO: Ascom deputado Marcos Aurélio Sampaio

Bolsonaro se enfraquece no Piauí, mas se fortalece no resto do Brasil

Enquanto o PL de Jair Bolsonaro sofre no Piauí ao perder todos os filiados com mandato e não conseguir montar uma chapa competitiva, no resto do Brasil  legendas que estão alinhadas com o governo de Jair Bolsonaro ganharam adesões, reforçando a base de apoio para a campanha do presidente à reeleição. O PL, partido de Bolsonaro, é a sigla que mais cresce com a chamada janela partidária na Câmara. Integrante do Centrão, a agremiação elegeu 33 deputados em 2018. Após a chegada de bolsonaristas, sua bancada dobrou: somava 66 deputados até ontem. A representação de outras legendas da base governistas também cresceu.

Como a legislação eleitoral obriga que candidatos ao Parlamento vinculem sua imagem durante a campanha ao presidenciável que seu partido apoia, Bolsonaro terá uma base de ao menos 171 deputados na disputa.

O cenário de aparente recuperação do presidente, indicado nas pesquisas, reforçou a impressão no meio político de que estar aliado ao governo pode ser uma garantida de voto. A avaliação é de que um contingente grande de parlamentares que também deverão disputar a reeleição vai ampliar o leque de cabos eleitorais pedindo voto para Bolsonaro.

Somando PL, Progressistas, Republicanos, PSC e PTB são 171 deputados com Bolsonaro, o equivalente a 1/3 da Câmara. Já o petista Luiz Inácio Lula da Silva, principal adversário e favorito nas pesquisas, conta com a bancada do PT, PSB, Solidariedade, PSOL, PCdoB e PV, que representam 113 deputados.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estando no mesmo partido de Bolsonaro ou em alguma legenda de sua coligação, como sinalizam o Progressistas e o Republicanos, os candidatos precisam vincular suas campanhas à do presidente. Isso equivale a deixar gravado em santinhos e outros materiais de campanha o nome do presidente.

De acordo com levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), com dados atualizados até ontem, o Republicanos, sigla ligada à Igreja Universal, teve o segundo maior crescimento em relação aos eleitos e passou de 30 para 41 deputados. O terceiro maior aumento foi do Progressistas, que passou de 38 para 46 deputados.

O PT passou dos 54 eleitos em 2018 para 53 hoje. No entanto, isso acontece porque o deputado Josias Gomes se licenciou do mandato para ser secretário de Desenvolvimento Rural da Bahia. Até o final da janela, o PT deve filiar mais quatro deputados. São eles Flávio Nogueira (PDT-PI), Gastão Vieira (PROS-MA) e Rubens Júnior (PCdoB-MA). No saldo final, o partido deve ficar com 56 porque Gomes vai voltar ao mandato e Marília Arraes (PT-PE) vai entrar no Solidariedade. O PDT, de Ciro Gomes, perdeu seis deputados em relação aos eleitos e passou de 28 para 22 parlamentares.

Fonte: Com informações Estadão Conteúdo
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