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João de Deus: 'PT não aceitará coligação proporcional para deputados'

Segundo o deputado e líder do Governo na Assembleia, a decisão do PT de chapa-pura já foi aprovada pela executiva nacional

07/03/2018 06:56

O deputado João de Deus voltou a afirmar que o PT não irá aceitar coligação para a disputa das vagas para Assembleia Legislativa e Câmara Federal. A proposta do partido ainda está sendo discutida com o governador Wellington Dias (PT). Segundo o líder do governo, o partido tem o direito de não sair coligado e está se antecipando à legislação eleitoral, que prevê o fim da coligação proporcional a partir das próximas eleições.

“A posição do partido é sair em raia própria para eleição proporcional, porque não achamos justo e nem ético o eleitor votar em um candidato e eleger outro, de outro partido”, explicou João de Deus.

O deputado afirmou que a decisão do diretório regional do PT em não aceitar uma coligação imposta também foi aceita pela executiva. “A aliança tem que ser um processo onde todos devem sair ganhando e na conjuntura atual, da forma como querem fazer, o PT não aceita”, declarou.


Foto: Assis Fernandes/O Dia

“Chapa única é a maneira mais eficiente”, critica Marcelo Castro

O presidente do MDB no Piauí, o deputado Marcelo Castro, criticou a proposta do PT de querer sair em chapa única e dos partidos menores em formarem uma chapinha para a disputa dos cargos proporcionais. Para Marcelo Castro, a apresentação de uma só chapa pode viabilizar também, ao inal da contagem dos votos, a eleição de mais um deputado federal e outros dois parlamentares para a Assembleia.

“É a maneira mais eficiente de se disputar uma eleição. Quando se faz os cálculos para preencherem as vagas, sobram um número de votos. Essas sobras, muitas vezes, é suficiente para eleger deputados a mais”, explicou.

Além dessa possibilidade, Marcelo Castro afirmou ainda que a chapa pura pode “facilitar a vida” do governador Wellington Dias (PT) quando for fazer a composição de sua equipe de Governo. “Ele vai ter um leque de opções muito maior”, argumentou.

Por: Ithyara Borges - Jornal O Dia
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