A deputada Margarete Coelho (Progressistas) criticou a
Proposta de Emenda à Constituição (PEC), em tramitação
nas comissões técnicas da Câmara Federal, que exige a impressão de cédulas em papel
na votação e na apuração de
eleições, plebiscitos e referendos no país.
Especialista em direito
eleitoral, a parlamentar piauiense é contrária
ao retorno do voto impresso (Foto: ODia)
A matéria dividiu opiniões
na última reunião da comissão de Constituição e Justiça
(CCJ) da Casa. Para a parlamentar piauiense, o retorno da
impressão do voto não garante
mais segurança no pleito, além
de promover a discriminação
de alguns segmentos da sociedade no processo, como deficientes visuais.
“A contagem manual abre
a possibilidade de mais uma
fraude. Podemos detectar falibilidade nesse processo”,
afirmou a deputada durante
discussão da proposta no colegiado na quarta-feira (11).
Segundo o texto, de autoria
da deputada Bia Kicis (PSL-DF), essas cédulas poderão ser
conferidas pelo eleitor e deverão ser depositadas em urnas
indevassáveis de forma automática e sem contato manual,
para fins de auditoria.
Por: Breno Cavalcante