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Nas redes sociais, Dias classifica a prisão de Lula como "˜humilhação"™

O governador do Piauí criticou indiretamente a atitude do juiz Sérgio Moro de decretar a prisão do ex-presidente sem esperar o julgamento dos novos embargos de Lula pelo TRF-4.

06/04/2018 09:12

O decreto da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo juiz Sérgio Moro pegou os petistas de surpresa durante solenidade de filiação na tarde desta quinta-feira (04). Após dar declarações em rede nacional sobre o mandado, o governador Wellington Dias, que estava acompanhava o ex-presidente em São Paulo, classificou a decisão da Justiça como ‘humilhação’.  

Em sua página no Facebook, o chefe do Executivo do Piauí criticou indiretamente a atitude de Sérgio Moro de decretar a prisão de Lula menos de 24 horas depois de o STF ter negado seu habeas corpus. “Um momento triste para a democracia do nosso Brasil. O Lula não cometeu nenhum crime, não deveria ser condenado e muito menos preso quando o processo ainda está em julgamento. O que querem é humilhar um dos maiores líderes do nosso país. Todos sabem a importância dele para a geopolítica mundial”, escreveu na mensagem.


Foto: Reprodução/Facebook

Wellington finaliza a mensagem pedindo para que as pessoas olhem com cuidado o que está acontecendo no Brasil e reiterando que o objetivo da prisão é impedir que Lula seja candidato nas eleições de outubro. Dias pediu ainda que as pessoas não espalhem “ódio gratuito e pensem em quem está ganhando com a instabilidade política”.

Próximos passos

A defesa de Lula tem até o dia 10 para apresentar no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) o último recurso na segunda instância, antes que o ex-presidente seja preso. Este último recurso é chamado de embargo do embargo e é quando a defesa pode pedir esclarecimentos sobre a decisão do tribunal, que negou o recurso do ex-presidente contra a condenação inânime pelo próprio TRF-4. Se aceito pelos desembargadores, o embargo do embargo não retira a condenação de Lula, mas pode atrasar o início do cumprimento da pena.

Por: Maria Clara Estrêla
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