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Nova maternidade de THE será concluída em 2021, garante Wellington Dias

Obra está orçada em R$ 83 milhões. Estrutura irá substituir as ações hoje desenvolvidas pela maternidade Dona Evangelina Rosa.

20/05/2019 12:04

O governador Wellington Dias (PT) visitou na manhã desta segunda-feira (20) a obra da nova Unidade de Referência em Alta Complexidade Materno-Infantil de Teresina, localizada na zona Leste da capital. Ele prometeu acelerar o empreendimento, orçado em R$ 83 milhões e que tem um prazo de dois anos para ser concluída.

“A previsão de entrega dessa parte física é no final de 2020. Claro que nós temos que trabalhar para entregar já equipada. Creio que no final de 2020 e começo 2021, se deus quiser, será a inauguração”, afirmou o governador. Segundo Wellington, os recursos para a primeira etapa da obra, R$ 64 milhões, já estão assegurados via emendas da bancada federal, mas garante que pretende incluir esta e outras obras no orçamento do próximo ano, que ainda será apreciado na Assembleia Legislativa.

“O secretário Florentino vai atualizar esse projeto e vamos trabalhar para na votação e aprovação do orçamento para que em 2020 já tenhamos as condições de garantir os recursos necessários para a continuidade da obra e o Estado, por sua parte, priorizou em contratos de financiamentos que temos, a contrapartida, para essa e outras obras”, explicou o chefe do Executivo estadual.


Wellington Dias visitou as obras da nova maternidade de Teresina - Foto: Assis Fernandes/O Dia

De acordo com Florentino Neto, secretário estadual de Saúde, a obra está dentro do cronograma da construtora responsável. “Contratamos para que ela fosse concluída em dois anos. Ela está com 8% concluída e temos o recurso para toda a primeira etapa e haveremos de concluir ela dentro do prazo contratual”, disse.

A previsão do Governo é que a nova maternidade conte com uma estrutura hospitalar mais moderna, com um total de 115 leitos para tratamento intensivo. Além disso, a unidade contará com a Casa de Gestante, Bebê e Puérpera, que dará mais assistência aos cuidados com a mãe e bebê.

“Estamos falando de uma maternidade moderna, em condições de atendimento ao bebê e a gestante, do Piauí e também de outras cidades da região, em condições de maiores segurança. Porque nós queremos reduzir tanto a mortalidade infantil como a de gestantes para alcançarmos um padrão de alto desenvolvimento”, frisou o governador.

Nova unidade substituirá Maternidade Dona Evangelina Rosa

Ao visitar o canteiro de obras da nova maternidade de Teresina nesta segunda-feira (20), o governador Wellington Dias (PT) classificou como fundamental a sua aceleração, haja visto que ela irá substituir as ações hoje desenvolvidas pela maternidade Dona Evangelina Rosa, localizada na zona Sul da capital.


Foto: Assis Fernandes/O Dia

“Fizemos ali alguns investimentos e estamos tratado agora também de uma reorganização humana (...) É uma maternidade que funciona em um ambiente improvisado, mas sou grato aos profissionais que dão condições para ter cada vez melhor atendimento. É claro que a solução definitiva será com a entrega da nova maternidade”, explicou o governador.

Reparos

A estimativa é que a nova unidade seja inaugurada somente em meados de 2021. Até lá, o governo tem buscado melhorar a estrutura física da maternidade Evangelina Rosa, no entanto, o secretário estadual de Saúde, Florentino Neto, ressalta as dificuldades em reformar um local que foi adaptado para instalar uma maternidade.

“Estamos reformando essa unidade com uma taxa de ocupação com mais de 90%, então não é algo fácil. Além disso, temos que fazer a reforma sem deixar de ter cuidado com a segurança dos pacientes e também com as normas da Vigilância Sanitária”, destacou o gestor.

Há tempos a maternidade Dona Evangelina Rosa sofre com a precariedade em sua estrutura e serviços. Em 2018, o Conselho Regional de Medicina (CRM) realizou a interdição parcial do local e mais recentemente o Ministério Público do Piauí (MP-PI) ingressou com uma ação denunciado irregularidades no sistema elétrico do prédio, que colocava em risco a segurança dos pacientes.

Por: Breno Cavalcante - Jornal O Dia
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