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Oposição irá relatar projeto de aumento de impostos na Comissão de Finanças

O relator nessa comissão é o deputado estadual Rubem Martins. Ele disse que deverá aprofundar as discussões reunindo membros do Governo e empresários

26/10/2017 13:57

Depois de passar, com folga, na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, o projeto do Governo que trata do aumento de impostos foi encaminhado para apreciação na Comissão de Fiscalização e Controle, Finanças e Tributação. O relator nessa comissão é o deputado estadual Rubem Martins (PSB), que é integrante da oposição ao Governo.

Ao ODIA, Rubem disse que já está se debruçando sobre o projeto e que deverá aprofundar as discussões reunindo membros do Governo, empresários e também o líder do governo na Assembleia, deputado João de Deus (PT). “Vamos discutir. Da nossa parte ainda não temos como dar um posicionamento sobre como deveremos seguir o relatório porque iremos aprofundar as discussões. Eu, particularmente, sou contra o aumento de impostos, sobretudo porque o aumento vem sob os mesmos índices que foram ampliados recentemente pelo Governo”, pondera.

A expectativa é de que o deputado apresente seu relatório na próxima quarta-feira, durante a reunião da Comissão, agendada para as 9 horas. “O Governador pediu urgência na tramitação dessa matéria e vamos trabalhar para fazer as coisas de acordo com o prazo, mas sem deixar de aprofundar as discussões”, salienta.

Apesar de ter optado por não revelar como deverá ser seu relatório, na Comissão de Constituição e Justiça, Rubem Martins se manifestou contra o projeto e sugeriu a retirada do item que aumenta o imposto incidente sobre o combustível. "Porque já houve aumento da ANP e o aumento afetaria muito o povo. Acho que isso pacificava todas as questões e era mais fácil de a gente amadurecer a aprovação desse projeto", argumenta.

A Comissão tem como titulares os deputados Severo Eulálio, Antônio Félix, Cícero Magalhães, Fernando Monteiro, Julio Arcoverde, Luciano Nunes e Rubem Martins. Os quatro primeiros já têm se manifestado favorável a proposta, enquanto os três últimos tem sinalizado que votarão contra o projeto.

Por: Mayara Martins
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