Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Oposição questiona contrato assinado por Wellington na França

De acordo com Gustavo Neiva (PSB), o governador não poderia assinar documento sem autorização do Poder Legislativo.

22/11/2019 06:43

O líder da oposição na Assembleia Legislativa, Gustavo Neiva (PSB) apresentou um requerimento à mesa diretora da casa solicitando informações detalhadas sobre o contrato assinado pelo governador Wellington Dias e a Agência Francesa de Desenvolvimento, na última terça-feira (19), em Paris. De acordo com o parlamentar, apesar de se tratar de um protocolo de intenções, o chefe do executivo não poderia assinar o documento sem autorização do poder legislativo, uma vez que se trata de uma operação com recursos externos.


Leia também: Dias apresenta oportunidades de negócios a empresários franceses 


“O governador não pode estar assinando contrato ou pré-contrato de empréstimo sem autorização do legislativa. Não passou por essa casa nenhum pedido de empréstimo junto a Agência Francesa de Desenvolvimento. Como é que o governador já está assinando se ele não sabe nem se a Assembleia vai aprovar? Só ele já estiver considerando mesmo a Assembleia como um puxadinho do Palácio de Karnak”, disse Gustavo Neiva.


Gustavo Neiva (PSB) questiona contrato assinado por Wellington na França - Foto: Elias Fontinele/O Dia

O líder da oposição também afirmou que acredita que a divulgação feita pelo governo do estado é uma estratégia de marketing, para melhorar a imagem da gestão e justificar mais uma viagem internacional. Ele disse ainda que vai solicitar a cópia do documento assinado por Wellington para analisar as condições estabelecidas no texto.

“Nós apresentamos um requerimento pedindo a cópia desse documento que o governador assinou com a Agência Francesa de Desenvolvimento porque, pra mim, não passa de uma ‘fake news’, porque o governador não está autorizado a assinar nenhum contrato com qualquer instituição financiadora sem ter autorização legislativa”, explicou.

Por: Natanael Souza, do Jornal O Dia
Mais sobre: