Ao comentar o veto ao nome do suplente de vereador Marquinho Monteiro para o comando da Semel, o deputado estadual Fernando Monteiro (PRTB) preferiu minimizar a situação e não entrar em polêmica sobre a situação envolvendo o filho. A ida de Marquinho para a pasta era dada como certa, mas ele acabou sendo preterido, dando lugar a Miguel Rosal, que é um nome da extrema confiança de Ciro Nogueira.
“Lá foi cogitado dele assumir, mas acabou não assumindo. Então, sem problema. O cargo, na verdade, era do prefeito, com indicação do senador Ciro Nogueira, não pode ser indicado ele, isso é perfeitamente aceitável”, minimizou Monteiro.
O deputado também descartou a possibilidade de ter sofrido retaliação, por não ter se filiado ao Progressistas, como estava acertado no início do ano. “Não acredito [em retaliação]. Eu continuo muito amigo do senador Ciro Nogueira, vou conversar com ele. Aliás, a não ida minha para o Progressistas foi conversada com ele. Eu expliquei para ele e para o deputado Júlio Arcoverde. Eu tinha criado a expectativa para ir para lá e recebi ao apelo do presidente nacional do partido [Levy Fidelix] para permanecer. Falei com eles que naquele momento era adequado minha permanência no PRTB. Espero que eles tenham compreendido”, afirmou o deputado.
Decano da Assembleia Legislativa, Fernando Monteiro foi eleito vice-presidente da casa através da cota do Progressistas. A expectativa era que o parlamentar assinasse a ficha de filiação à sigla, o que não se concretizou, e acabou gerando um mal estar na relação com Ciro Nogueira e Júlio Arcoverde.
Por: Natanael Souza - Foto: Elias Fontinele/ODIA