As mudanças previstas no projeto de reforma administrativa do Governo do Estado deverão atingir o Instituto de Terras do Piauí (Interpi). A informação é do secretário estadual de Governo, Merlong Solano(PT), que antecipou que a ideia é transformar o órgão em secretaria.
Foto: Marcela Pachêco/ODIA
O governador já teria o nome para assumir a pasta, que ficará com um promotor público. O nome, entretanto, Merlong preferiu resguardar, afirmando que o governador Wellington Dias deverá anunciar nos próximos dias. O projeto de reforma administrativa será encaminhado para apreciação dos deputados estaduais até o final deste mês. A matéria deverá tramitar em caráter de urgência. “Com a ida do promotor para o Interpi, fechamos a equipe com uma gestão técnica e especializada e que dará mais respaldo e segurança jurídica a todos aqueles que querem comprar terras no Estado”, analisa Merlong.
A reforma política será encaminhada com três pontos considerados fundamentais para o Governo. A Fundação de Cultura (Fundac) será transformada em Secretaria, possibilitando assim que o suplente de deputado Francis Lopes (PRP) possa assumir a pasta. Outra mudança será na previdência. A ideia é profissionalizar a gestão, fazendo com que o Instituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí (IAPEP) fique responsável apenas pela administração dos planos de saúde.
Já a previdência seria transformada em uma superintendência subordinada à Secretaria de Administração. Segundo Merlong, o objetivo é sanar a previdência, que acumula déficit mensal de R$50 milhões. “Ano passado, tivemos um déficit de R$600 milhões na previdência. Esse ano pode ser mais. A meta, com a criação da superintendência, é equilibrar o cálculo atuarial da previdência e capitalizar fundos que permitam o pagamento da previdência dos servidores”, pontua.
Merlong explicou que as mudanças no projeto estão sendo finalizadas para que o projeto vá enxuto e que proporcione as reformulações que o Estado pretende imprimir na gestão. O projeto deverá tramitar nas comissões técnicas da Casa, antes de ser levado para votação em plenário.
Por: Mayara Martins - Jornal O Dia