A atual vice-governadora do Piauí, Regina Sousa (PT), avalia que não participará do processo de sucessão ao Palácio de Karnak, em 2022. Questionada sobre a possibilidade de candidatura nas eleições do próximo ano, afirma que prefere se manter distante dessas tratativas, iniciada tanto pelo seu partido como outras agremiações políticas da base aliada.

“Não estou participando das discussões. Eu discuto na hora certa com o meu partido, quando ele decidir me chamar para a discussão. Há pessoas lançadas e trabalhando o seu nome, mas eu não faço briga por isso, provavelmente nem esteja na disputa”, afirmou a petista em entrevista ao programa O Dia News que vai ao ar nesta quinta-feira (15) na O DIA TV.

^{Foto: Assis Fernandes/ODIA}

Recentemente o deputado Henrique Pires (MDB) declarou, à imprensa local, que qualquer decisão do grupo governista quanto ao pleito majoritário passa necessariamente pelo nome da vice-governadora. Ela, no entanto,

atribui esse entendimento à estratégia elaborada pelo governador Wellington Dias (PT), apontado como potencial candidato ao Senado.

“Ele tem mais habilidade política que todos nós juntos (...) O governador se ausentando, quero passar nove meses e deixar uma marca, de uma mulher governadora pela primeira vez. Por isso não entro nessa discussão de candidatura, que tem todo um conjunto de pessoas envolvidas e partidos. Essa discussão vai andar e fluir”, conclui a vice- -governadora.

Em 2014, Regina Sousa assumiu o mandato de senadora após W. Dias se licenciar do cargo para disputar o terceiro mandato de governador. Quatro anos depois, ela foi escolhida por Dias para ser sua vice, decisão que desagradou uma ala do MDB e foi rachada para aquela eleição. Agora, os emedebistas tentam emplacar o cabeça de chapa com o apoio dos petistas.