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Wellington Dias chama de "˜eleitoreiro"™ manifesto assinado pela oposição

O governador assinou termo de responsabilidade com a Rede de Proteção à Primeira Infância e criticou a "œespetacularização" de ações policiais em secretarias.

18/09/2018 13:01

O governador Wellington Dias (PT) comentou, na manhã desta terça-feira (18), o Manifesto Contra a Corrupção, assinado ontem (18) por seis candidatos da oposição e teceu críticas sobre o que chamou de “espetacularização com o uso de instituições públicas”, referindo-se às recentes operações policiais que tiveram como alvo secretarias e membros do governo.

Para Wellington, o documento redigido e assinado pelos partidos da oposição é “eleitoreiro e gera factoides”. O manifesto contém a insatisfação dos candidatos com os últimos episódios de corrupção envolvendo nomes do Governo e também faz críticas à postura do chefe do Executivo quanto às ações deflagradas pelos órgãos de fiscalização, como Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado.

Além disso, os candidatos mencionaram ainda as informações divulgadas por Dias em propaganda eleitoral, de que o Piauí não possui dívidas com a União. O Estado tem um débito de R$ 245 bilhões junto ao Tesouro Nacional, o que o impede de contratar novos empréstimos. Dias enfrenta processo na Justiça Eleitoral relacionado a isso.


Governador Wellington Dias (Foto: Elias Fontinele/O Dia)

Ao comentar o teor do documento, com as críticas feitas a sua postura diante dos eventos recentes, Wellington disse que tem confiança e respeito pelas instituições de fiscalização (MP e TCE), mas destacou que muitas das denúncias contra sua gestão são inconsistentes, sendo, inclusive, arquivadas pela Justiça, o que, segundo ele, reitera o caráter de espetáculo das operações.

“O próprio Judiciário muitas vezes arquiva, cancela esses processos, mostrando que é muito mais um espetáculo. Estou pedindo apenas que esse combate à criminalidade, sendo ela corrupção ou em qualquer outra esfera, seja feito dentro da lei, sem fazer os espetáculos que estão fazendo. O Estado sempre presta as informações que são requeridas, mas é preciso evitar essa espetacularização com o uso de instituições públicas”, disparou.

Sobre o manifesto em si, Dias se limitou a afirmar que ele “gera factoides”. “Isso não é razoável. O que eu contesto é esse uso eleitoreiro de factoides. Acho isso ruim para a democracia”, finalizou o governador.

Por: Maria Clara Estrêla, com informações de Ithyara Borges
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