Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

"œÉ uma onda no Brasil inteiro", avalia comandante sobre candidatos

Comandante da PM afirma que a categoria vem ganhando uma maior representatividade nos espaços de poder nos últimos anos.

20/01/2020 09:14

O comandante da Polícia Militar do Piauí, coronel Lindomar Castilho, vê como natural a participação de militares no processo político e nas disputas eleitorais. Ele ressalta que a categoria vem ganhando uma maior representatividade nos espaços de poder nos últimos anos, ocupando cargos no legislativo e no executivo, em várias esferas. 

“É uma onda no Brasil inteiro. Os policiais despertaram para essa necessidade de representar a categoria, os colegas. Não há nenhuma dificuldade, o comando vê isso com naturalidade, como acontece em qualquer categoria profissional”, avalia. 

Policiais militares que desejam ser candidatos devem ficar atentos ao que diz a legislação eleitoral brasileira. A lei estabelece uma série de prazos diferenciados, como por exemplo o da filiação partidária, que, ao contrário dos demais candidatos, precisa ser feita apenas no momento das convenções, realizadas no início de agosto. 

Comandante da PM, coronel Lindomar Castilho. (Foto: Arquivo O Dia)

Outro ponto que chama atenção, é o fato de que militares que ainda não alcançaram a chamada estabilidade, após dez anos de serviço, poderão ser exonerados da função, caso sejam eleitos. 

“O militar, diferente do candidato civil, ele tem determinadas situações que podem ter consequência. Por exemplo, se ele não tiver estabilidade e for eleito, ele é exonerado e sai dos quadros da corporação. Quando terminar o mandato, ele volta a ser civil. Se ele tiver estabilidade, ele vai para a reserva de forma compulsória e vai receber um valor proporcional ao tempo de contribuição”, explica. 

Ainda de acordo com o comandante da Polícia Militares, os militares que desejam ser candidatos precisam ficar atentos para não cometer excessos durante o período da chamada pré-campanha. “A nossa orientação é sempre cumprir com a legislação que nós temos, sobretudo o nosso estatuto. Nós temos a corregedoria que está atenta a qualquer desvio de conduta, e, além disso o Ministério Público”, pontua. 

Por: Natanael Souza
Mais sobre: