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Sesapi indica 13 municípios como área de risco para febre amarela

Em 2017, cerca de 57,14% da população piauiense foi vacinada contra a doença. Coordenadora de epidemiologia faz alerta

18/01/2018 11:29

Com os recentes casos de Febre Amarela no país, incluindo óbitos, a Secretária do Estado de Saúde (SESAPI) divulgou uma nota técnica sobre o risco de casos da doença no Piauí.  O Ministério da Saúde considerou 13 municípios como áreas prioritárias, mas ao todo 57 estão sendo monitoradas, pelo fluxo migratório que os municípios têm com os estados que tiveram casos confirmados e de risco.  Até o momento o Piauí não apresenta circulação do vírus da Febre Amarela.

As cidades que estão em alerta de risco, são as que fazem fronteira com a Bahia, como Avelino Lopes, Barreiras do Piauí, Caracol, Corrente, Cristalândia do Piauí, Curimatá, Dom Inocêncio, Dirceu Arcoverde, Fartura do Piauí, Guaribas, Júlio Borges, São Raimundo Nonato e Sebastião Borges.

De acordo com informações da SESAPI, em 2017, cerca de 57,14% da população piauiense foi vacinada contra a doença.

A Coordenadora de epidemiologia da SESAPI, Amélia Costa, alerta a população que pretende viajar nesse período de carnaval. “A vacina contra a doença deve ser tomada pelo menos 10 antes da viagem, que é o período de imunização, se deixarem para tomar com dois, três ou quatro dias antes não é de total garantia que a vacina funcione”, explica. 

No Piauí, de 2008 a 2016, foram notificados 14 casos da doença. Nove desses casos foram procedentes do Pará, Maranhão, Minas Gerais e Distrito Federal. Cinco desses casos eram de residentes do Piauí que moravam nos municípios de Teresina, Castelo do Piauí e Parnaíba.

Em 2017, foram notificados dois casos suspeito. O primeiro caso foi de uma morada de Manhuaçu- Minas Gerais, que estava em Parnaíba, porém, após fazer uma série de exames foi constatado que a paciente não estava com a doença. O caso seguinte refere-se a um caminhoneiro residente também em Parnaíba, que viajou para o Pará, permanecendo por um período de seis dias. Ao retornar a seu município, apresentou febre, dor de cabeça e dores musculares. Ao realizar os procedimentos médicos foi descoberto que o paciente estava com malária.

O período de monitoramento começou em julho/2017 e vai até junho/2018, neste tempo já foram confirmados 35 casos de febre amarela no país sendo que 20 vieram a óbito, até 14 de janeiro deste ano. Ao todo, foram notificados 470 casos suspeitos, sendo que 145 permanecem em investigação e 290 foram descartados.

Edição: Nayara Felizardo
Por: Geici Mello
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