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Admirável mundo cognitivo: como a AI promete revolucionar o setor da saúde

Poderemos usufruir de tratamentos mais avançados, da busca pela cura de doenças, de consultas mais ágeis, dinâmicas e de um ambiente de saúde altamente tecnológico e informativo

24/04/2018 08:59

A força da quarta revolução industrial caminha com passos firmes e propósito em direção ao futuro visando a entrega de soluções que melhorem o dia a dia de empresas de todos os segmentos, a vida em sociedade e a satisfação de anseios e necessidade da população global. Neste contexto, vemos emergir a Inteligência Artificial como o próximo elemento transformador dos ambientes de trabalho, das estruturas organizacionais e, porque não, da forma como lidamos com a saúde.

Mas a própria IA, por meio de pesquisas desenvolvidas em todo o mundo, traça suas rotas de transformação e desenvolvimento. Dentro dessas rotas, a computação cognitiva surge como um importante pilar capaz de oferecer uma verdadeira revolução em Healthcare.

Caracterizada, de modo bastante sintético, pelo potencial de autoaprendizagem de máquinas que, por meio de algoritmos baseados em data minding, são capazes de interpretar dados, linguagem e desenvolver tomadas de decisão de modo semelhante ao raciocínio humano, a computação cognitiva desponta como um farol no âmbito da oferta de novos serviços, tratamentos e pesquisas em saúde, bem como, nos planos organizacionais de clínicas, centros médicos e laboratórios e até mesmo no suporte a médicos e profissionais da área.

Foto: Reprodução

Não é por menos, pois, que a Gartner apontou em outubro do ano passado, a necessidade de que empresas considerem o uso de tecnologias de computação cognitiva dentro de uma megatendência de Inteligência Artificial, que, segundo a consultoria, devem ser o ramo tecnológico mais inovador na próxima década. Mas como a Computação Cognitiva pode mudar os parâmetros do Healthcare? Comento alguns pontos no tópico a seguir.

O uso de Computação Cognitiva em Healthcare

Imaginemos cenários onde pesquisadores utilizam o potencial da computação cognitiva para analisar, por exemplo, bancos de dados sobre doenças e ter a contribuição de máquinas na geração de insights. Podemos pensar ainda em um plano mais organizacional, como o compartilhamento, busca e parametrização de informações sobre pacientes e clínicas, e, em última instância, contribuir para uma tomada de decisões mais assertiva de profissionais, médicos e gestores de saúde.

Vale salientar aqui que não estamos falando de cases hipotéticos, mas, sim, de realidades que já vem sendo implantadas por diferentes organizações ao redor do mundo.

Estamos vendo o surgimento de um movimento, de um admirável mundo cognitivo que só tende a se expandir em escala global e os maiores beneficiados seremos nós, enquanto sociedade, que poderemos usufruir de tratamentos mais avançados, da busca pela cura de doenças, de consultas mais ágeis, dinâmicas e de um ambiente de saúde altamente tecnológico e informativo.

Foto: Reprodução

Sem dúvidas, este ambiente conta com desafios. Para que possamos promover maior acesso e difusão de tais tecnologias cognitivas, temos de nos colocar como agentes de mudança, líderes aptos a promover uma maior inserção de clínicas, hospitais, laboratórios e todo o setor de Healthcare no contexto da inovação e da Inteligência Artificial. Há, certamente, um longo caminho a se percorrer, mas as sementes da transformação já dão frutos surgem neste novo cenário de saúde cognitiva. 

A abertura para o avanço 

Ainda segundo a Gartner, em pesquisa divulgada pelo Jornal Valor Econômico, somente a Inteligência Artificial deve impulsionar quase 3 trilhões de dólares em criação de valor até 2021, mobilizando boa parte do orçamento focado em inovação de companhias globais. Neste sentido, é mais do que premente a necessidade de que o setor de Healthcare invista no caminho transformador da computação cognitiva, abrindo espaço para uma revolução sem precedentes que beneficiará pacientes, pesquisadores e empresas do setor.

Afinal de contas, o novo mundo da união entre inteligência humana e inteligência de máquinas já chegou. Ganharão aqueles que souberem liderar este novo ambiente de inovação, dinamismo e insights gerados em uma velocidade cada vez mais exponencial.   

Fonte: Terra
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