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121 famílias deixaram suas casas em áreas de risco por causa das chuvas

Pelo menos 20 residências foram incluídas na política de atendimento da Prefeitura por causa do risco de desabamento ou alagamentos.

19/03/2018 11:19

As fortes chuvas que caíram em Teresina até o começo deste mês ainda deixam rastros de destruição por onde a água passou. Segundo os dados atualizados da Semcaspi (Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas), 121 famílias tiveram que deixar suas casas em áreas de risco e estão sendo assistidas pelas políticas de atendimento da Prefeitura.

Desse total, pelo menos 20 foram incluídas no Programa Cidade Solidária somente nos meses de janeiro e fevereiro, por conta do risco de desabamento e alagamentos em várias regiões de Teresina. A Defesa Civil Municipal já vem monitorando 60 áreas de risco, com atenção especial para o Parque Universitário, Pedra Mole e Cidade Jardim, na zona Leste.

Na zona Norte, inspiram cuidados a região do bairro São Joaquim e Vila Apolônia. Já na zona Rural de Teresina, aparece como área de monitoramento o Parque Bumerangue, localizado na Taboca do Pau Ferrado. No Residencial Dilma Rousseff, na zona Norte, já houve inclusive o registro de casas desabamento e a BR-343 passou mais de um dia com uma via interditada porque o acostamento cedeu em razão do acúmulo de água da chuva.

O programa

O Cidade Solidária é executado em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbanos e Habitação (SEMDUH), por meio da SDU ou SDR. O programa atende famílias em situações emergenciais de desabrigamentos, em consequência das chuvas, infortúnios, incêndios, alagamento, transbordamento de rios ou lagoas ou ainda, situações de vulnerabilidades temporárias.

“É um programa de extrema importância porque ele faz com que situações de calamidades públicas sejam resolvidas de forma mais digna. Antes, havia um cenário onde as pessoas eram colocadas em creches, galpões. Hoje, você pode ser acolhido por uma família ou alugar uma casa”, destaca Selene dos Santos, chefe da divisão de articulação da rede socioassistencial da Semcaspi.

Como ter acesso ao programa

Para ser incluso no Cidade Solidária, a Defesa Civil precisa identificar a situação, através de atendimento que pode ser solicitado pelo número 153. Notando o risco na área, o órgão repassa a demanda para a Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU) ou Superintendência de Desenvolvimento Rural (SDR) da região. Em seguida, a SDU/SDR se dirige ao local, avalia a situação e, sendo necessária a inclusão da família no Cidade Solidária, encaminham a demanda à Semcaspi, que fica responsável pela assistência através da ajuda financeira.

O Programa possui duas linhas de atuação: o ‘Família Solidária’ e o ‘Residência Solidária’. No primeiro, a pessoa acolhida indica outra família para lhe receber e a Prefeitura repassa uma ajuda de custo no valor de R$ 250. No segundo, a família deve indicar um imóvel, no valor de até R$ 250, para alugar e a Prefeitura arca com o pagamento no prazo de um ano.

Sistematicamente, a família também é acompanhada pela Semcaspi, por meio do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), sendo fornecido, caso necessário, cesta básica, kit acolhimento e kit limpeza.

Por: Maria Clara Estrêla, com informações da Semcaspi
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