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220 mil pessoas são esperadas na edição 2018 do Salão do Livro do Piauí

Ao todo, serão mais de 100 estandes, entre livrarias e estandes institucionais, além do bate-papo e outros espaços culturais

18/05/2018 07:11

16ª edição do Salão do Livro do Piauí (Salipi) e o 21º Seminário Língua Viva acontecem, este ano, entre os dias 1º e 10 de junho, na Universidade Federal do Piauí (Ufpi). O lançamento do evento ocorreu ontem (17) e uma das novidades deste ano é o curso de literatura clássica em quatro módulos, que será ministrado pela professora Danny Barradas.

A expectativa da organização é superar o público do ano passado, de aproximadamente 200 mil pessoas, alcançando entre 210 e 220 mil participantes nos dez dias do evento. Ao todo, serão mais de 100 estandes, envolvendo livrarias e estandes institucionais, além do bate-papo e outros espaços culturais que estão presentes no evento.

Kássio Gomes, presidente da Fundação Quixote, uma das organizadoras do evento, destaca que o Salipi se reinventa a cada ano, agregando novos formatos aos já existentes na programação. Ele detalhou também o processo de expansão do Salipi para outras cidades, como Bom Jesus e Valença.

Já o professor Cineas Santos, que também integra a organização do evento, lembra um pouco sobre a história do Salipi. “Quando se realizou a primeira edição desse Salão, em 2003, não havia a menor possibilidade de dar certo. Quatro professores absolutamente inexperientes, nenhuma instituição forte por trás. O Salão era uma aventura, que se deu muito pelo entusiasmo do professor Wellington [Soares] e do professor Luís Romero”, ressalta.


Lançamento do evento reuniu membros da Fundação Quixote, Ufpi e a vice-governadora (Foto: Assis Fernandes/O Dia)

Até cinco anos atrás, o Salipi acontecia na Praça Pedro II, no Centro de Teresina, quando foi transferido para a Universidade Federal do Piauí, que segue sediando o evento até agora. O professor Luís Romero explica que a mudança de local foi feita buscando maior segurança para os participantes. Ele também fala das dificuldades para fazer o evento. “É muito salão pra pouca gente fazer”, confessa. Ainda assim, eles seguem nessa missão por amor ao evento e ao lugar que ele já têm na cultura piauiense. “O Salão é paixão. Estou lá, estou completo. Faz parte da minha história”, diz.

O reitor da Ufpi, Arimatéia Dantas, afirma que a parceria com a Fundação Quixote rendeu muitos frutos, especialmente no que diz respeito ao aumento do público que comparece ao local todos os anos. “Nós adotamos o Salipi. Enquanto estiver na Reitoria, essa parceria vai continuar. É importante trazermos a comunidade pra dentro da Ufpi”, assinala o reitor, acrescentando que, mesmo com as restrições orçamentárias, a instituição vai continuar oferecendo as mesmas condições dos anos anteriores para a realização do evento.

Por fim, a vice-governadora do Estado, Margarete Coelho, falou da importância de um evento do porte do Salipi para a valorização da produção literária no Piauí. “O Piauí é um estado que tem grande vocação para as letras. A nossa produção literária é muito intensa. A literatura piauiense sempre foi grande, mas sempre precisou de espaço para se apresentar e o Salipi é esse grande fórum em que a literatura e arte se integram”, destaca.

Por: iSABE
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