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Acúmulo de lixo em terreno no Monte Castelo preocupa moradores

A ausência de policiamento é outro grave problema para quem reside no local e imediações.

05/03/2018 07:00

O lixo no terreno localizado no bairro Monte Castelo, Zona Sul de Teresina, tem incomodado os moradores da Rua Porto e Rua Professor Alceu Brandão. De acordo com informações colhidas no local, esse lixo é descartado por pessoas que residem próximas ao terreno, que é de propriedade privada.

Segundo a estudante Sâ- mela Rosendo Carvalho, o acúmulo de lixo é constante: “Aqui nós ligamos para denunciar, mas o proprietário do terreno não vem murar, só coloca placa e não limpa o terreno”, conta.

A vizinhança da região costuma denunciar, no entanto, a reivindicação fica sem solução. “O mau cheiro é forte. Quando o carro do lixo não passa, eles jogam aí no terreno. A gente liga muitas vezes, é um odor muito forte”, reclama Sâmela.


A sujeira e o mau cheiro no local têm causado revolta em moradores da região (Foto: Moura Alves/O Dia)

Em nota, a SDU SUL afirmou que a equipe de fiscalização vai até o local para identificar e notificar o proprietário para que faça a limpeza do terreno. “No caso de terrenos particulares não temos como entrar, mas notificamos o proprietário para que faça a limpeza e construa a calçada e o muro. Caso ele não cumpra dentro do prazo determinado, emitiremos um auto de infração”, explica o gerente de fiscalização da SDU SUL, Rogério Rodrigues.

Falta de Segurança

Além do lixo, a população também convive com intensa falta de segurança. “Às vezes é rixa de gangue. Semana passada mesmo, teve muita troca de tiro. Nós até tentamos fazer um abaixo assinado, pedindo policiamento. É muito difícil”, diz a moradora.

O Major Adão Soares da Silva, do 1º Batalhão da Polícia Militar do Piauí, declara que a região é relativamente tranquila e não há notificação de tal atividade. “Essas informações não aparecem no nosso sistema. Nós temos diariamente, no nosso batalhão, seis ou oito viaturas e motos no ponto, coordenadas por um oficial de acordo com a demanda solicitada. Nós orientamos, se houver algum tipo de crime, seja qual for a especificação, entrar em contato com o COPOM através do 190”, informa o major.

Por: Gabrielle Alcântara e Valéria Noronha
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