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Agentes de Proteção combatem trabalho infantil no Carnaval

Por trás trabalho infantil estão outros graves problemas que podem prejudicar o desenvolvimento da criança

25/02/2020 12:50

O Carnaval é período de festa para muitos, recolhimento para outros, e de trabalho para crianças e adolescentes submetidos ao trabalho infantil. Este ano, 19 agentes de Proteção Social estão distribuídos nos vários blocos de rua de Teresina para identificar os casos de menores de idade submetido a essa condição.

A coordenadora de Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (AEPETI), Franciana Beleense, comentou que os agentes desenvolvem uma série de medidas para identificar crianças trabalhando em blocos, locais de intensa movimentação de foliões, ruas e avenidas.

“Neste Carnaval temos 19 agentes de Proteção Social percorrendo os locais onde tem o maior número de folião e, consequentemente, o maior número de crianças e adolescentes exercendo o trabalho infantil. No momento que elas são identificadas encaminhamos para o Conselho Tutelar para que eles possam tomar os procedimentos cabíveis”, explicou sobre as providências que são adotadas.

Franciana alerta que por trás trabalho infantil estão outros graves problemas que podem prejudicar o desenvolvimento da criança e causar problemas na fase adulta da vida. A ausência ou até mesmo o abandono da escola está entre as consequências do trabalho fora do idade correta.

“Quando encontramos um criança submetida ao trabalho infantil, é somente a ponta do problema, porque dali vamos encontrar na família onde ela reside uma série de outras situações que os levam a situações ainda piores de uso de drogas, depressão, falta na escola. Como ela vai poder estudar se passa o dia gastando sua energia no trabalho?”, questiona. 

Por: Otávio Neto
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