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Assaltos frequentes assustam moradores do Conjunto João Emílio Falcão

Nem mesmo a proximidade do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar inibe a ação dos assaltantes.

24/05/2018 06:53

Os moradores do Conjunto João Emílio Falcão, localizado no bairro Cristo Rei, na zona Sul de Teresina, estão assustados com os assaltos são frequentes. Segundo um grupo de mototaxistas que trabalha na região, a falta de policiamento e a retirada de uma câmera de segurança que estava instalada próxima a uma quadra de esportes contribuem para as ocorrências.

“Todo dia tem assalto. Ontem mesmo, na minha quadra, o cara fez a moça levantar o vestido pra pegar o celular dela e aí não tem como a gente fazer nada. Na minha casa, não tem energia pra iluminar a rua e eu coloquei um refletor. No bloco onde a gente mora, perto do terreno baldio, é assalto direto”, destaca o mototaxista Antônio Roberto, que mora no conjunto há quatro anos.

Nem mesmo a proximidade do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Piauí, que fica na Avenida Higino Cunha, inibe a ação dos bandidos. De acordo com os mototaxistas, eles costumam pedir ajuda, quando necessário, a um amigo que é policial militar e faz uma espécie de “ronda” quando está em serviço.


Francisca Andrade trabalha em um salão na região e fica apreensiva com os casos de roubo (Foto: Moura Alves/ODIA)

A população afirma ainda que observa uma tendência nos assaltos: a maioria das vítimas é mulher e os roubos ocorrem por volta do meio-dia, por ter pouco movimento nas ruas.

Francisca Andrade é dona de um salão de beleza que funciona dentro do conjunto e também relata o desconforto que a insegurança causa nos moradores e donos de estabelecimentos na região. “Eu fico apreensiva porque são constantes os comentários desses pequenos furtos e arrastões; às vezes, no ponto de ônibus e na rua. Aqui na rua do lado, na Avenida São Raimundo, uma vez passou um arrastão umas 19h e foi só passando de comércio em comércio e fizeram um arrastão grande. Muitas vezes, eu estou saindo daqui e vejo os meninos [do ponto de mototáxi] comentarem: ‘dona Francisca, volte para o salão, um assalto”, conta.

A reportagem do Jornal O DIA tentou contato com a Polícia Militar, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.

Por: Ananda Oliveira - Jornal O Dia
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