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COVID-19; Como fica a guarda compartilhada em tempos de isolamento?

De forma geral o segredo dentro da situação é fazer prevalecer o bom senso e isso passa desde o descolamento de um pai ou uma mãe até o encontro da criança ao ambiente em que ele reside

01/04/2020 16:04

O isolamento social é a medida mais eficaz para combater o avanço rápido do coronavírus e por isso autoridades do mundo inteiro pedem para as pessoas estarem em casa como forma de proteção. As grandes mudanças por conta disso causam impacto na vida de todos, mas você imagina na cabeça das crianças? E daquelas que vivem em regime de guarda compartilhada e passam uma semana com pai e outra com a mãe ou mesmo reveza os finais de semana? Com a quarentena isso precisou mudar bastante, mas o que dizem os advogados sobre a situação é que se precisa fazer valer o bom senso.

Em algumas situações acontece a alienação parental (FOTO; Reprodução)

‘Ao país devem chegar a um denominador comum e que nessa decisão priorize o menor risco e o menor dano a criança. Vale ressaltar que o coronavírus transmite varias doenças e por isso vem causando essa pandemia no mundo e existem as pessoas de grupo de risco no caso os idosos e pacientes com comorbidades e então há necessidade de que o menor não esteja em contato com essas pessoas do grupo de risco, pois o risco de contaminação se torna muito grande’, disse a advogada Karla Oliveira.

De forma geral o segredo dentro da situação é fazer prevalecer o bom senso e isso passa desde o descolamento de um pai ou uma mãe até o encontro da criança ao ambiente em que ele reside, quais as outras pessoas que fazem parte desse espaço e analise se existe algum tipo de contaminação para a criança.

‘É uma pandemia que está mudando nosso modo de viver, mas principalmente o modo de viver das crianças, pois elas ficam irritadas porque estão presas, estão isoladas e não entendem o que está acontecendo. A gente está vivendo um surto que o mundo nunca viveu e nunca pensamos estar passando por isso’, acrescentou Karla Oliveira.

Apesar disso, muitas famílias não conseguem chegar a solução através do dialogo e algumas vezes os advogados se encontram em situação de alienação parental, quando uma das partes do casal, pai ou mãe, proíbe o contato ou faz pressão para que a criança escolha um lado dentro da discussão e nesses casos é preciso recorrer ao judiciário para provar que não é risco ao filho. 

Por: Pâmella Maranhão - Jornal ODia
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