Acidentes, desrespeitos
e transtornos são provocados
diariamente por conta
de dois retornos da Avenida
Antonieta Bulamarque no
bairro Piçarreira, zona Leste
de Teresina. Eles estão muito
próximos um do outro e no
mesmo local que uma faixa de
pedestre, a qual deveria servir
para facilitar a passagem dos
transeuntes, mas que, na realidade,
só dificulta.
Marlucia fala da dificuldade em atravessar a avenida por causa da falta de sinalização adequada (Foto: Assis Fernandes/ O Dia)
A população da região reivindica
que os dois retornos
sejam fechados e a faixa de
pedestre passe por uma manutenção,
já que quase não
está visível. Os moradores
cobram ainda que seja instalado
um redutor de velocidade
na avenida. Para o
presidente de bairro Paulo
César, somente dessa forma
os acidentes serão cessados e
os pedestres serão mais respeitados.
“Aqui tem muito transtorno,
já faleceram umas quatro
pessoas aqui. Ninguém respeita
a faixa, esses retornos
confundem todo o trânsito
e está uma situação difícil.
Pedimos a regularização dessa
sinalização, fechando o
retorno e colocando o redutor”,
solicita.
Quase em frente aos retornos
há uma escola de ensino
fundamental e a direção da
instituição teme pela segurança
dos alunos. Segundo
a diretora da unidade, Francisca
Bezerra, as crianças
são submetidas ao perigo do
trânsito, que está descontrolado
e confuso por conta dos
dois retornos.
“Não tinha que ter dois retornos,
um em cima do outro.
E essa faixa de pedestre
em cima do retorno também
não, está tudo errado e isso
é um perigo para as crianças
que precisam passar pela avenida
correndo risco de serem
atropeladas”, enfatiza.
Marlucia Alves é mãe de
um dos alunos e confirma a
dificuldade de se deslocar
através da via. Ela afirma que
já presenciou vários acidentes
na região. “Várias vezes,
alunos daqui tentam passar
na faixa e eles não param,
não respeitam, tem aluno
que já foi quase atropelado.
Já vi vários acidentes e a gente
fica chateado, porque não
era para ser assim. Uma vez,
uma senhora teve que fechar
o trânsito com o carro dela
porque ninguém deixava eu
passar e já fazia um bom tempo
que eu tentava”, relata.
Segundo os moradores da
região, 7h e 11h30 são os
piores horários na região,
por conta da entrada e saída
das crianças da escola. Marlucia
conta que fica uma fila
de carros engarrafados, condutores
xingando os pedestres
que desejam passar pela
faixa que lhe dá o direito de
passagem, e veículos circulando
em alta velocidade.
Contraponto
Por sua vez, a Superintendência
Municipal de Transportes
e Trânsito (Strans)
informa que irá avaliar a situação
na próxima semana e,
mediante análise, colocará as
reivindicações na programação da Superintendência.
Edição: Virgiane PassosPor: Karoll Oliveira