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Em Teresina, aulas da rede municipal retornarão em formato de rodízio

O retorno das aulas 100% presenciais, contudo, já estão autorizadas pelo COE do Governo do Estado

19/01/2022 14:26

As aulas da rede municipal de ensino de Teresina ainda não voltarão 100% presencial no primeiro semestre letivo de 2022, informou a Secretaria de Educação de Teresina nesta quarta-feira (19) aos diretores das escolas. A Semec apresentou um documento que determina que as aulas aconteçam num formato de rodízio entre os alunos. 

De acordo com gerente de Gestão Escolar, Ivanilde Oliveira, ainda não é possível o retorno de todos os alunos da rede de ensino para as escolas ao mesmo tempo por conta da pandemia da Covid-19. Ela destacou o aumento de síndromes gripais da cidade e os protocolos que ainda são necessários. 


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“Metade do quantitativo de estudantes matriculados estará em sala de aula por vez, garantindo um maior distanciamento e mais segurança nessa retomada gradual”, explicou Ivanilde Oliveira. No ano passado, apenas os 2º, 5º e 9º ano revezaram na presença nas escolas. As aulas da rede municipal têm início do dia 7 de fevereiro.

Foto: Assis Fernandes / O Dia

O retorno das escolas com aulas 100% presenciais no Piauí já foi autorizado pelo Comitê de Operações Emergenciais (COE)  do Governo do Estado na última quarta-feira (12). Os membros do Comitê decidiram que uma série de medidas deverá ser adotada pelas escolas públicas e privadas para manter a segurança sanitária nas unidades.

Dentre os protocolos, está a exigência do comprovante de vacinação contra a Covid-19 para professores, trabalhadores e alunos contemplados pelo Programa Nacional de Imunização – PNI.

Famílias desabrigadas

O retorno das aulas em três escolas da rede municipal de Teresina, contudo, segue incerto. As escolas Dilson Fernandes, Iolanda Ribeiro e Domingos Afonso, na zona Norte da Capital, abrigam famílias que tiveram suas casas atingidas pelas enchentes registradas desde o início do mês de janeiro. De acordo com a Defesa Civil, essas famílias ainda necessitam de abrigo. Questionada pela O Dia, a Semec não se manifestou sobre a volta às aulas nessas unidades. 

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