A greve dos cobradores e motoristas do transporte coletivo de Teresina segue para seu segundo dia. Até o momento não há sinal de acordo entre o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviários de Teresina (Sintetro) e o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut).
Enquanto isso, cerca de 110 veículos alternativos, entre Vans, minivans, microônibus, ônibus, circulam por Teresina. De acordo com a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Strans), os veículos cadastrados devem realizar as mesmas rotas e horário dos ônibus. Os estudantes que utilizarem esses transportes alternativos devem apresentar a carteira estudantil para pagar a meia passagem, que só será aceita em dinheiro.
Até ontem o número de veículos cadastrados era de apenas 78. Foto: Assis Fernandes/ODIA
De acordo com Fernando Feijão, presidente do Sintetro, a questão do reajuste salarial de aproximadamente 8,5%, é o que mais tem pesado na negociação. “Não querem nos atender, aí fica complicado. Hoje, mais de 30% dos ônibus já estão circulando. Ficam jogando para cima da prefeitura e do jeito que está, não dá”, alega.
Em contrapartida, o presidente do Setut, Marcelino Lopes, afirmou que o sindicato está aberto ao diálogo e que greve é um mecanismo extremo. “Previsão é que haja uma conversa mediada pelo Tribunal do Trabalho. Nós entendemos o que o Sintetro quer, nós não temos é como dá o que eles estão pedindo”, disse.
A categoria está reivindicando o reajuste salarial de 8,5%, além do aumento da frota de ônibus. O movimento paredista dos cobradores e motoristas do transporte coletivo de Teresina foi anunciado no último dia 29.
Edição: Adriana MagalhãesPor: Geici Mello