O Hospital do Buenos Aires, na zona Norte de Teresina, voltou a funcionar normalmente a partir desta sexta-feira (16) após passar 15 dias interditado após vistoria do Conselho Regional de Medicina (CRM-PI). A entidade encontrou uma série de irregularidade na unidade de saúde, incluindo a falta de insumos e de profissionais. Uma criança teria morrido em razão da ausência de médico neonatologista no local.
Foto: O Dia
O CRM fez ontem uma vistoria na unidade de saúde acompanhada por dois médicos do Conselho e uma equipe do administrativo. Segundo a entidade, a farmácia, que tinha falta de insumos, agora está suprida de medicamentos. Analgésicos, antibióticos, sedativos, anit-inflamatórios, soluções fisiológicas, luvas e outros materiais estão com estoque disponível.
As escalas médicas também estão completas, segundo o CRM, para todo o restante do mês de dezembro, incluindo a de neonatologistas. Foram adquiridos berços de fisioterapia e uma balança digital para a maternidade, itens estes que estavam em falta. O CRM disse ainda que o Hospital do Buenos Aires também passou a contar um aparelho de Raio-X e houve ainda regularização de leitos de pediatria. Os problemas dos banheiros de repouso dos médicos, bem como a sinalização de acesso nos pisos também foram solucionados.
Foto: Divulgação/CRM-PI
O CRM informou em nota que voltará a vistoria o Hospital do Buenos Aires na primeira quinzena de janeiro para garantir que os problemas encontrados na fiscalização feita no final de novembro não voltem a acontecer.
Maternidade do Dirceu também foi liberada
Além do Hospital do Buenos Aires, a Maternidade Municipal Professor Wall Ferraz, no bairro Dirceu, que estava com setores interditados pelo Conselho de Enfermagem devido à falta de profissionais, também foi liberada para funcionar normalmente a partir de hoje (16). Durante reunião ocorrida ontem entre a FMS e o Coren-PI, foi apresentada documentação que comprova os ajustes já feitos de acordo com as solicitações do Conselho.
Foto^: Divulgação/Coren-PI
Um dos problemas apontados pelo Conselho Regional de Enfermagem foi a falta de profissionais enfermeiros em todos os turnos no Centro Cirúrgico e na Central de Material e Esterilização. Estas duas alas foram desinterditadas e voltaram a funcionar normalmente a partir desta sexta (16). Em nota, a FMS informou que se comprometeu junto ao Coren a adequar as escalas dos enfermeiros que atuam na unidade.
Fonte: Com informações da FMS