Cansados de conviver com um buraco
na porta de casa, moradores da Rua Agostinho Alves, no bairro de Fátima, na
Zona Leste de Teresina, usaram pedaços de madeira, telhas e até tijolos para chamar
a atenção de condutores e pedestres sobre o risco de acidentes no local. O
problema já persiste há mais de seis meses.
Foto: Assis Fernandes/ODIA
“Mesmo depois do asfalto, todo recapeamento que a prefeitura faz é de péssima qualidade. A situação piorou mesmo de uns seis meses para cá. Tem um buraco na porta da minha casa e tenho dificuldade para descer com o carro. Em breve, esse buraco maior deve ceder completamente”, disse a professora Fabiane Carvalho, que mora na região há 11 anos.
Para evitar acidentes, os moradores decidiram por conta própria sinalizar a região. “Colocaram pedaços de madeiras e telhas para sinalizar a região. O último recapeamento foi feito antes da pandemia”, completa.
A Rua Agostinho Alves dá acesso à Avenida Universitária. Próximo dali, um terreno também tem sido motivo de preocupação para os moradores. “Nesse terreno privado as pessoas jogam lixo e o dono ainda não foi notificado. Os próprios moradores fizeram a limpeza para evitar incêndios. Cansei de ir apagar fogo com minha vizinha. É uma coisa puxando a outra”, denuncia.
Outro lado
Procurado pela reportagem, o superintendente da Superintendência das Ações Administrativas Descentralizadas Leste – SAAD LESTE, James Guerra, informou que já tomou conhecimento da situação e que está esperando a empresa responsável apontar se problema é de drenagem ou somente reparo no asfalto para iniciar as obras.
“Eu tomei conhecimento disso e acionei a empresa para verificar o calçamento. Ficamos na dúvida se foi um problema é de drenagem ou somente de reparo no calçamento. Dependendo do que seja, a empresa vai tomar as medidas cabíveis. Normalmente, após identificar o problema, as obras começam no dia seguinte”, finaliza.