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Motoristas do Samu de Teresina fazem manifestação e pedem regularização da profissão

Segundo os servidores, o projeto, que é uma lei federal (n 12.998/14 e 9.503/97), aguarda aprovação do prefeito da Capital, Dr. Pessoa.

28/01/2022 08:44

Os condutores de ambulância do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Teresina estão realizando uma manifestação em frente à sede da instituição, localizada na avenida Miguel Rosa, na zona Sul de Teresina, pedindo a regularização da profissão, além de outras pautas. 


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Foto: Isabela Lopes/O Dia

Segundo os servidores, o projeto, que é uma lei federal (n 12.998/14 e 9.503/97), aguarda aprovação do prefeito da Capital, Dr. Pessoa. "Queremos apenas que o prefeito reconheça nossa profissão. No Piauí, pelo menos 10 municípios já reconhecem, mas Teresina ainda não. Não somos meros motoristas", diz Anselmo Pinheiro, técnico auxiliar de regulação médica. (Veja vídeo abaixo:)

O profissional destaca que o motorista de ambulância é capacitado para atender qualquer ocorrência. Além disso, a categoria cobra ainda a renovação da frota de ambulâncias e motolâncias, bem como uma equipe de manutenção durante a noite. 

Foto: Isabela Lopes/O Dia

"Não podemos deixar, de forma nenhuma, de cobrar dos gestores a renovação da nossa frota. Estamos precisando, inclusive, de cadeiras. Muitas têm mais de 10 anos e estão quebradas. A gente sai do plantão doente, tomando anti-inflamatório. Muitos colegas trabalham em ambulâncias que ficam no prego no meio da rua. Se uma ambulância quebrar sexta-feira à noite, ela só será reparada na segunda, porque não tem serviço de manutenção no período noturno", afirma Anselmo.

Atualmente, o Samu Teresina funciona com 13 ambulâncias, sendo 10 baixas e 03 avançadas, e conta com 02 motolâncias. Ao todo, o Serviço conta com 78 motoristas de ambulância. "Não tem um impacto muito grande na folha de pagamento da Prefeitura, chega aproximadamente a R$38 mil, então a prefeitura tem condições de reparar essa lacuna sim", complementa Anselmo Pinheiro.

O vereador Leonardo Eulálio é o autor do projeto de lei e esteve presente na manifestação. Ele destaca que a lei veio para regulamentar a profissão. "O projeto foi lido na Câmara e encaminhado para o Prefeito. O que a gente quer é a sensibilizado do poder público", disse.

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