Após realizar uma nova revista na Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), o Conselho Regional de Medicina do Piauí decidiu manter a interdição Ética da maternidade por mais 60 dias. De acordo com a decisão do conselho, optar pela desinterdição ainda é uma questão de risco, o que poderia gerar novamente superlotação, riscos de infecção materno e de recém-nascidos, e principalmente mortes.
O Conselho realizou uma vistoria na maternidade última quarta-feira (30) e constatou que permanecem alguns problemas estruturais em algumas alas, onde ficam internados mães e recém-nascidos, as chamadas enfermarias de cuidados intermediários.
A primeira interdição da maternidade foi em novembro do ano passado, onde foi estabelecido um prazo para que reformas fossem realizadas. Segundo o CRM, a mesma empresa que fez a entrega da nova Sala de Material de Esterilização e Desinfecção, que era uma das necessidades para se evitar riscos quando a limpeza e controle de infeção da maternidade, começará na próxima semana a do piso das alas mais danificadas, bem como problemas de infiltração e os banheiros, que encontram-se em péssimas condições de uso.
Com a interdição, os profissionais e os médicos não poderão atender e nem o hospital poderá dar entrada a pacientes de baixa complexidade, recebendo apenas via regulação ou pacientes da região de média e alta complexidade.
Até o fechamento desta matéria, o Portal O DIA não conseguiu entrar em contato com a diretoria da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER). Contudo, o espaço segue aberto para o posicionamento da MDER.
Edição: Adriana MagalhãesPor: Geici Mello