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Regulamentação de transporte por aplicativos divide vereadores de Teresina

as Operadoras de Tecnologia de Transportes (OTTs) entraram em constante conflito com os taxistas e com a gestão municipal, que tenta agora regulamentar a atividade na capital.

12/11/2018 09:01

Desde quando passaram a atuar em Teresina, fazendo o transporte remunerado e individual de passageiros, as Operadoras de Tecnologia de Transportes (OTTs) entraram em constante conflito com os taxistas e com a gestão municipal, que tenta agora regulamentar a atividade na capital. Para isso, é preciso antes o aval da Câmara Municipal de Teresina (CMT), que diverge sobre o projeto enviado à casa.

Em entrevista à imprensa local, Deolino Moura (PT), vereador de oposição, afirmou que atualmente a tarifa cobrada por aplicativos de transportes é menor por ser estipulada pelo mercado, e que defende a manutenção disso para que a população que faz uso do serviço não seja prejudicada.

“Queremos, tão somente, um projeto que funcione, como aconteceu em outros estados, onde a prefeitura seja capaz de tributar mas também de garantir o direito dos trabalhadores continuarem trabalhando”, disse o parlamentar.


Vereador Deolino Moura diz que tarifa cobrada por aplicativos é menor por ser estipulada pelo mercado. Foto:Elias Fontinelle/ODIA

Já o vereador Edson Melo (PSDB) comenta que o transporte por aplicativo é uma atividade “irreversível” que barateia o deslocamento dentro da cidade. Ele ressalta que cabe aos taxistas se adaptar para atender as demandas do mercado, e garante que o Projeto irá garantir uma concorrência leal entre as classes.

“Defendemos que que seja aprovado e alguns outros detalhes seja regulamentado pela prefeitura (...) o que poder municipal se preocupa [e que não haja um tipo de concorrência predatória, que não prejudique o usuário”, garante o vereador de situação.

Por sua vez, o vereador Jeová Alencar (PSDB), presidente da CMT, afirmou no início desta semana que o projeto não será empurrado “goela abaixo”. Ele explica que a matéria será com todas as partes envolvidas e se necessário, alterado.

Já a líder da prefeitura na CMT, vereadora Graça Amorim (PMB), ressaltou que o Projeto foi elaborado com o auxílio de todas as partes interessadas. Ela assegura que um dos pontos estabelecidos pelo texto é a quantidade de veículos por aplicativos atuando na capital.

Edição: Luiz Carlos de Oliveira
Por: Breno Cavalcante
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