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Semam quer parceria com pescadores para manejo de aguapés

No momento, pescadores estão fazendo um trabalho experimental para verificar se conseguirão dar conta da demanda.

17/10/2019 18:01

A retirada de aguapés no Rio Poti, em Teresina, deve ser intensificada nas próximas semanas. De acordo com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semam), está sendo estudado um convênio com o Sindicato dos Pescadores do Piauí (Sindpesca-PI) para o trabalho de manejo das plantas no rio. A decisão será divulgada em até 15 dias.



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No momento, pescadores estão fazendo um trabalho experimental para verificar se conseguirão dar conta da demanda. Entre os serviços a serem prestados estão: o corte, contenção e soltura das plantas. A empresa licitada pelo Governo responsável pelo serviço, teve o contrato rescindido.  


Aguapés voltam a chamar atenção em Teresina. Foto: Jailson Soares

A Semam afirmou que os aguapés não estão sendo retirados do rio, mas sim sendo levados e monitorados para outras regiões, visto que a quantidade da “ilha” é pequena e que eles ajudam na absorção da alta carga de poluentes do rio. Isto, segundo o órgão, explicaria o motivo deles estarem em grandes e pequenas quantidades em determinados horários do dia, pois são arrastados pela correnteza. 

“Esse monitoramento está sendo feito em parceria com o Sindicato dos Pescadores, de tal forma que os aguapés flutuam a favor dos ventos. Hora os ventos estão de Norte para o Sul ou ao contrário”, explica o secretário municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Olavo Braz.

Diferentemente de anos anteriores, em 2019, o fenômeno não está sendo tão expressivo e somente serão retirados os aguapés quando a “lâmina” do rio estiver coberta, comprometendo a fauna aquática.

Olavo Braz explica ainda que a função do órgão não é exterminar os aguapés, mas monitorar as plantas. “No momento, não há excesso, a lâmina está liberada e apenas uma ilha está flutuando entre o Parque Zoobotânico e a Ponte Estaiada. O papel da Semam e da Prefeitura de Teresina não é retirar, é monitorar o excesso de aguapés no Rio Poti”, disse.

Edição: Adriana Magalhães
Por: Jorge Machado, do Jornal O Dia
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