Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Crianças aderem aos podcasts para ouvir histórias e matar a curiosidade

Os títulos infantis ainda são poucos, mas já fazem sucesso

15/11/2019 11:19

As crianças acompanham com curiosidade os avanços da tecnologia, usando podcasts, que são como um programa de rádio, porém sua diferença e vantagem é o conteúdo: a criançada pode ouvir o que quiser, na hora que bem entender. Basta acessar e clicar no play ou baixar o episódio. 

Os títulos infantis ainda são poucos, mas já fazem sucesso. O jornalista e publicitário Samuel Leite, 42, acompanha esse movimento desde 2004, quando surgiram os primeiros podcasts. E foi em uma brincadeira com os seus filhos, Bruno, 8, e Luiza, 5 que nasceu o "E se...Podcast". "O primeiro que fizemos foi para um trabalho de Bruno, que a escola liberou para ser feito em áudio, vídeo ou qualquer outra plataforma. Quando sugeri a ele que fosse um podcast, ele adorou", conta Leite. 

"E se...Podcast" foi um dos pioneiros nesse gênero infantil. "Coisa de Criança", desenvolvido pelo arquiteto Thiago Queiroz, 37, e sua mulher,. a artista plástica Anne Brumana, 35, foi o primeiro podcast para crianças. Eles são pais do Dante, 6 e do Gael, 4, e Maya, de dez meses. A proposta do podcast é responder a dúvidas como "Por que o céu é a azul?" ou "Por que o mar é salgado"? Queiroz afirma que se sentiu incentivado pela falta desse conteúdo para crianças. "Sempre quis fazer um conteúdo que meus filhos gostassem de ouvir", conta o engenheiro. "Quando meus filhos começaram a fase dos porquês, eu encontrei conteúdos que ofendem demais a inteligência da criança. Elas entendem muito mais do que a gente possa imaginar", avalia Queiroz.

O casal conta com uma equipe composta por uma pedagoga, um editor e outros profissionais que os auxiliam no projeto. Com 12 episódios já gravados, Queiroz se animou ainda em criar um segundo podcast chamado "Conta pra Mim", com histórias para crianças, com a ajuda da contadora de histórias profissional Flavia Scherner. "Mostramos também aos pais que não é preciso ser profissional para ler uma história ao seu filho. Dá para brincar com as vozes e deixar o momento mais divertido", explica Queiroz.

Edição: Marco Antônio Vilarinho
Mais sobre: