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Salão do Livro do Piauí começa hoje e segue até 9 de junho

A abertura do Salipi acontece nesta sexta-feira, às 19h, no Cine Teatro da Universidade Federal do Piauí

31/05/2019 11:24

Na noite nesta sexta-feira (31), a partir das 19h, acontece no Cine Teatro da Universidade Federal do Piauí – UFPI, a solenidade que abre a 17º edição do Salão do Livro do Piauí (Salipi) e o 22º Seminário Língua Viva. A programação do evento  irá se estender até o dia 9 de junho concentrando feira de Livros, bate-papos literários, apresentações artísticas, culturais e palestras, dentro da universidade, no Complexo Cultural Rosa dos Ventos. 

Com o tema “A leitura engrandece a alma”, nesse ano, o Salipi homenageia a escritora Cecília Mendes, que estará presente durante a solenidade de abertura desta noite. Serão lembrados ainda o centenário das obras: Pandora, de Da Costa e Silva; Cidades Mortas, de Monteiro Lobato e Carnaval, de Manuel Bandeira. A cerimônia que abre o Salão do Livro será seguida de um show do Grupo Som do Piauí, que apresenta músicas de piauienses imortalizadas por grandes artistas nacionais. 

Depois de homenagear nomes como OG de Carvalho, H. Dobal, Assis Brasil, Da Costa e Silva, Torquato Neto e Mauro Faustino, em 17 edições, Cecília Mendes será a segunda mulher a receber a homenagem – dez anos depois da primeira, a escritora Alvina Gameiro, homenageada em 2009. Na edição que reverência um nome feminino, a programação do evento foi pensada para ser mais plural. 

Para Kássio Gomes, presidente da Fundação Quixote, uma das entidades organizadoras do Salipi, esta será a edição mais diversificada de todas. “Talvez essa seja a programação mais plural de todas as programações que já construímos. Teremos uma mesa de debate sobre feminismo e uma mesa de debate LGBT, que relembra os 50 anos do primeiro levante LGBT e que marca o início do grupo de pesquisa LGBT dentro da UFPI”, conta. 

Entre os nomes confirmados, e que compõe uma programação destinada a todos os públicos, estão os jornalistas Francisco José, Xico Sá; para o público jovem, destaque para as escritoras Débora Aladim e Paula Pimenta; as feministas, Djamila Ribeiro e Joice Berth; o escritor e Digital Influencer, Fred Elboni, o cordelista Bráulio Bessa, o professor e doutor em linguística, Rimar Segala, além de nomes do cenário literário piauienses. 

A programação, ao todo, será dividida entre três espaços: feira de livros, auditório e a novidade da edição, o Salipinho. As atividades, segundo Kássio, também inclui uma série de lançamentos de livros, no chamado Bate-papo Literário. “Destaco três nomes que vão participar do Bate-papo Literário, são eles o Daniel Munducucu, do Pará, o José Honório, com sua experiência de 30 anos de Livraria Cultura e o jornalista piauiense Zózimo Tavares”. 

A 17ª edição do Salão do Livro do Piauí irá reunir cerca de 80 stands, entre stands de livreiros e stands institucionais, em paralelo a uma programação de atividades até o dia 9 de junho. O encerramento acontece com uma apresentação especial do cantor Geraldo Azevedo.


Salipinho: espaço destinado a crianças 

Entre as novidades do Salipi este ano, Kássio Gomes, presidente da Fundação Quixote, destaca o Salipinho, um espaço com atividades voltadas para as crianças. O público infantil que visitar o evento poderá participar de contação de histórias, cineminhas, leituras, peças teatrais e outras atividades no espaço “Liz Medeiros”, uma homenagem a artista plástica piauiense. 

“O Salipinho surgiu de uma necessidade de minimizar custos e potencializar público. Nós temos um público muito forte dentro do evento que são as crianças, e esse é um público muito crescente. O espaço para as crianças ficou pequeno dentro do Salão do Livro, então nós decidimos ampliar esse espaço, com contação de histórias, oficinas e atividades infantis”, explica Kássio.

Outra iniciativa voltada para o público infantil é o cheque-livro. Através de uma parceria com o evento, o Governo do Estado e a Prefeitura de Teresina distribuem a alunos da rede pública um cheque-livro para a compra de livros. “Nesse ano vão circular cerca de 300 mil reais, um recurso dividido entre a Secretaria Estadual e a Secretaria Municipal de Educação. A criança compra um livro, com orientação do professor, e com isso cria um hábito. Nós queremos formar uma geração de futuros leitores”, finaliza. 

Edição: Marco Antônio Vilarinho
Por: Yuri Ribeiro - Fotos: Arquivo/ODIA - Poliana Oliveira/ODIA
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